Trata-se de uma história fictícia, mas que serve para a reflexão! Enquanto educadora, tenho vistos muitos adolescentes, que mergulham no universo dos EAA, sem nenhuma orientação. Esse assunto precisa deixar de ser um mito e passar a ser abordado de maneira esclarecedora entre os nossos jovens. É papel da escola orientar, esclarecer e capacitar o cidadão para que realize escolhas conscientes.
"Andreia sempre foi uma adolescente muito magrinha, não era satisfeita com seu corpo, queria ter as pernas mais grossas e o bumbum maior, e sempre admirava as amigas que chamavam mais atenção do que ela. Quando completou 16 anos, resolveu se matricular em uma academia para fazer musculação. Frequentava a academia todos os dias quando saía da escola e foi lá que conheceu Roberta, uma mulher um pouco mais velha, em torno de seus 28 anos, que tinha um corpo tonificado e musculoso.
"Andreia sempre foi uma adolescente muito magrinha, não era satisfeita com seu corpo, queria ter as pernas mais grossas e o bumbum maior, e sempre admirava as amigas que chamavam mais atenção do que ela. Quando completou 16 anos, resolveu se matricular em uma academia para fazer musculação. Frequentava a academia todos os dias quando saía da escola e foi lá que conheceu Roberta, uma mulher um pouco mais velha, em torno de seus 28 anos, que tinha um corpo tonificado e musculoso.
Quando Roberta chegava na academia com seus “modelitos”
colados e decotados todos admiravam. Claro que Andreia logo se imaginou assim
também!!!! Através de Roberta, Andreia teve contato com os esteroides
anabolizantes, produtos que a própria Roberta vendia. Os primeiros meses de uso
foram ótimos, logo Andreia já não era mais aquela menina que passava
despercebida. A sensação de ser um “mulherão” era maravilhosa!!!!! Futuramente,
em outra academia, Andreia teve contato com fisiculturistas e resolveu entrar
no mundo das competições.
O uso de esteroides anabolizantes se
tornou cada vez mais intenso. Andreia jamais procurou um médico para ter
orientação, afinal lidava com aqueles produtos desde a adolescência e não havia
sentido nada de errado, fora as espinhas e a voz que já não era a mesma. A cada
competição que Andreia participava, embora não alcançasse boas colocações, ela
queria sempre mais. Ser musculosa e admirada se tornou um vício. Parte de sua
renda era destinada a comprar esses medicamentos.
Um dia, quando tinha 27 anos, Andreia
sentiu uma tontura no caminho para o trabalho, percebeu uma dificuldade na fala
e desmaiou. Quando acordou já estava no hospital. Andreia tinha tido um
AVC. Não movia parte do corpo e tinha grandes
riscos de sequela. Segundo os médicos, o uso abusivo e indiscriminado de
esteroides anabolizantes e a busca por um corpo perfeito sem acompanhamento médico,
levaram Andreia aquela situação!! Foram longos 8 meses de tratamento,
fisioterapias, e luta pela recuperação dos movimentos. Os exames mostraram que o uso desmedido
dessas substancias, também diminuíram muito as chances de Andreia engravidar.
Talvez isso nunca ocorra!
Atualmente com 32 anos, Andreia
alerta jovens através de seu relato sobre os perigos que a busca inconsequente
por um corpo “perfeito” pode trazer a saúde. Ela teve muita sorte de não
apresentar sequelas, mas correu sério risco de que isso ocorresse e até mesmo
um elevado risco de morte."
Comentários
Postar um comentário